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sábado, 18 de junho de 2016

CAEM AS MÁSCARAS DOS MOVIMENTOS PRÓ-IMPEACHMENT

O impeachment da presidente do Brasil democraticamente eleita, Dilma Rousseff, foi inicialmente conduzido por grandes protestos de cidadãos que demandavam seu afastamento. Embora a mídia dominante do país glorificasse incessantemente (e incitasse) estes protestos de figurino verde-e-amarelo como um movimento orgânico de cidadania, surgiram, recentemente, evidências de que os líderes dos protestosforam secretamente pagos e financiados por partidos da oposição. Ainda assim, não há dúvidas de que milhões de brasileiros participaram nas marchas que reivindicavam a saída de Dilma, afirmando que eram motivados pela indignação com a presidente e com a corrupção de seu partido.
Mas desde o início, havia inúmeras razões para duvidar desta história e perceber que estes manifestantes, na verdade, não eram (em sua maioria) opositores da corrupção, mas simplesmente dedicados a retirar do poder o partido de centro-esquerda que ganhou quatro eleições consecutivas. Como reportado pelos meios de mídia internacionais, pesquisas mostraram que os manifestantes não eram representativos da sociedade brasileira mas, ao invés disso, eram desproporcionalmente brancos e ricos: em outras palavras, as mesmas pessoas que sempre odiaram e votaram contra o PT. Como dito pelo The Guardian, sobre o maior protesto no Rio: “a multidão era predominantemente branca, de classe média e predisposta a apoiar a oposição”. Certamente, muitos dos antigos apoiadores do PT se viraram contra Dilma – com boas razões – e o próprio PT tem estado, de fato, cheio de corrupção. Mas os protestos eram majoritariamente compostos pelos mesmos grupos que sempre se opuseram ao PT.
É esse o motivo pelo qual uma foto – de uma família rica e branca num protesto anti-Dilma seguida por sua babá de fim de semana negra, vestida com o uniforme branco que muitos ricos  no Brasil fazem seus empregados usarem – se tornou viral: porque ela captura o que foram estes protestos. E enquanto esses manifestantes corretamente denunciavam os escândalos de corrupção no interior do PT – e há muitos deles – ignoravam amplamente os políticos de direita que se afogavam em escândalos muitos piores que as acusações contra Dilma.

Claramente, essas marchas não eram contra a corrupção, mas contra a democracia: conduzidas por pessoas cujas visões políticas são minoritárias e cujos políticos preferidos perdem quando as eleições determinam quem comanda o Brasil. E, como pretendido, o novo governo tenta agora impor uma agenda de austeridade e privatização que jamais seria ratificado se a população tivesse sua voz ouvida (a própria Dilma impôs medidas de austeridade depois de sua reeleição em 2014, após ter concorrido contra eles).
Depois das enormes notícias de ontem sobre o Brasil, as evidências de que estes protestos foram uma farsa são agora irrefutáveis. Um executivo do petróleo e ex-senador do partido conservador de oposição, o PSDB, Sérgio Machado, declarou em seu acordo de delação premiada que Michel Temer – presidente interino do Brasil que conspirou para remover Dilma – exigiu R$1,5 milhões em propinas para a campanha do candidato de seu partido à prefeitura de São Paulo (Temer nega a informação). Isso vem se somar a vários outros escândalos de corrupção nos quais Temer está envolvido, bem como sua inelegibilidade se candidatar a qualquer cargo (incluindo o que por ora ocupa) por 8 anos, imposta pelo TRE por conta de violações da lei sobre os gastos de campanha.
E tudo isso independentemente de como dois dos novos ministros de Temer foram forçados a renunciar depois que gravações revelaram que eles estavam conspirando para barrar a investigação na qual eram alvos, incluindo o que era seu ministro anticorrupção e outro – Romero Jucá, um de seus aliados mais próximos em Brasília – que agora foi acusado por Machado de receber milhões em subornos. Em suma, a pessoa cujas elites brasileiras – em nome da “anticorrupção” – instalaram para substituir a presidente democraticamente eleita está sufocando entre diversos e esmagadores escândalos de corrupção.
Mas os efeitos da notícia bombástica de ontem foram muito além de Temer, envolvendo inúmeros outros políticos que estiveram liderando a luta pelo impeachment contra Dilma. Talvez o mais significante seja Aécio Neves, o candidato de centro-direita do PSDB derrotado por Dilma em 2014 e quem, como Senador, é um dos líderes entre os defensores do impeachment. Machado alegou que Aécio – que também já havia estado envolvido em escândalos de corrupção – recebeu e controlou R$ 1 milhão em doações ilegais de campanha. Descrever Aécio como figura central para a visão política dos manifestantes é subestimar sua importância. Por cerca de um ano, eles popularizaram a frase “Não é minha culpa: eu votei no Aécio”; chegaram a fazer camisetas e adesivos que orgulhosamente proclamavam isso:

Evidências de corrupção generalizada entre a classe política brasileira – não só no PT mas muito além dele – continuam a surgir, agora envolvendo aqueles que antidemocraticamente tomaram o poder em nome do combate a ela. Mas desde o impeachment de Dilma, o movimento de protestos desapareceu. Por alguma razão, o pessoal do “Vem Pra Rua” não está mais nas ruas exigindo o impeachment de Temer, ou a remoção de Aécio, ou a prisão de Jucá. Porque será? Para onde eles foram?
Podemos procurar, em vão, em seu website e sua página no Facebook por qualquer denúncia, ou ainda organização de protestos, voltados para a profunda e generalizada corrupção do governo “interino” ou qualquer dos inúmeros políticos que não sejam da esquerda. Eles ainda estão promovendo o que esperam que seja uma marcha massiva no dia 31 de julho, mas que é focada no impeachment de Dilma, e não no de Temer ou de qualquer líder da oposição cuja profunda corrupção já tenha sido provada. Sua suposta indignação com a corrupção parece começar – e terminar – com a Dilma e o PT.
Neste sentido, esse movimento é de fato representativo do próprio impeachment: usou a corrupção como pretexto para os fins antidemocráticos que logrou atingir. Para além de outras questões, qualquer processo que resulte no empoderamento de alguém como Michel Temer, Romero Jucá e Aécio Neves tem muitos objetivos: a luta contra a corrupção nunca foi um deles.




Publicado no Intercept. POR GLENN GREENWALD

Fonte: DCM

sábado, 30 de novembro de 2013

Taís Araújo diz que preconceito no Brasil é "como um vírus"

29/11/2013 - 18h18
 

DE SÃO PAULO
 
Taís Araújo, 35, contou em entrevista que já foi discriminada por ser negra.
"No Brasil o preconceito aparece como um vírus", comparou. "Ele vai mudando de forma o tempo todo e as pessoas vão criando 'vacinas' que se encaixam em cada uma dessas formas. Mas o resultado é sempre o mesmo: a depreciação, o desejo de acabar com a autoestima da pessoa."
A atriz disse que vai orientar o filho João Vicente, de dois anos, a tentar escapar dessas "armadilhas".
"O pior da maternidade é ver sua impotência", avaliou. "Ver que não dá para se sentir uma leoa diante de sua cria, que não dá para livrar seu filho dos males. E isso também nem é bom, porque ele precisa aprender a se virar."
Formada em jornalismo, Taís disse ainda que pretende voltar a estudar. Ela pensa em cursar pedagogia, letras ou história. Ou ainda retomar a faculdade de teatro, que ela abandonou pela metade.
"Se você não estuda, fica sempre um pouco capenga", afirmou. "Novela é algo absolutamente popular. Se quero passear por outros gêneros, tenho que me arriscar em outros lugares."
"E acredito muito no teatro para me embasar", contou. "Toda vez que eu faço uma temporada e volto para a tevê, volto mais forte e experiente. Vou fazer teatro para o resto da vida."



Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Spike Lee se impressiona com torcida do Flamengo: 'Nunca vi nada igual'

Na companhia do cantor Seu Jorge, cineasta foi ao jogo e ficou encantado com a festa rubro-negra no Maracanã


Rio - Nem mesmo Spike Lee conseguiu resistir à energia da torcida do Fla. O renomado diretor de cinema americano esteve no Maracanã na final da Copa do Brasil, na companhia de Seu Jorge. Mais tarde, em sua conta no Instagram, o diretor postou uma foto sua com o cantor, vestidos com a camisa do Fla, e contou suas impressões sobre o jogo, afirmando nunca ter visto nada parecido antes.
Seu Jorge e Spike Lee estiveram presentes no Maracanã. Cineasta americano se impressionou com torcida rubro-negra
Foto:  Divulgação
"Não teve Knicks contra Clippers nesta noite. Seu Jorge e eu testemunhamos um emocionante 2 a 0 para o Flamengo contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil no mundialmente famoso estádio do Maracanã, no Rio. Onde também será disputada a final da Copa do Mundo. Não vou mentir. O jogo desta noite fez o nosso Super Bowl parecer a World Series infantil. O lugar estava enlouquecido durante todo o jogo. Meus ouvidos ainda estão zunindo e o jogo já acabou há mais de uma hora. Nunca ouvi uma torcida gritar tão alto em toda minha vida."
Em sua visita ao Brasil, outro assunto relativo a futebol já veio à tona: o veto da Fifa ao casal Camila Pitanga e Lázaro Ramos. Sempre engajado, o roteirista fez fortes críticas à atitude da Entidade máxima do futebol. Seu jorge também se posicionou sobre o assunto e insinuou que a escolha tivesse cunho racista.


Fonte: Odia

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Mostra reúne registros fotográficos do fim da escravidão no Brasil

A exposição "Emancipação, Inclusão e Exclusão. Desafios do Passado e do Presente", em cartaz na sede do MAC na Cidade Universitária (zona oeste de São Paulo), reúne registros do cotidiano da população negra no Brasil do fim do século 19, época em que a escravidão foi oficialmente abolida do país.
Ao todo ficam à mostra 72 trabalhos de nomes importantes, como Marc Ferrez, Victor Frond e George Leuzinger, ampliados de negativos originais da época. Nela são retratados escravos e recém-libertos.

As imagens, selecionadas pela curadoria de Lilia Schwarcz, Maria Helena Machado e Sergio Burgi, pertencem ao acervo do Instituto Moreira Salles.








 






 
 
 
 
 
 
Fonte: FOLHA

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Torcida do Flamengo pára o Rio em noite de festa completa no Maracanã

Ruas e transportes públicos protagonizam 'domínio rubro-negro' na noite que o time garantiu seu lugar na decisão da Copa do Brasil

ULISSES VALENTIM
Rio - De parar a cidade. O Flamengo fez o dever de casa, venceu o Goiás por 2 a 1 no Maracanã e garantiu um lugar na decisão da Copa do Brasil, onde vai enfrentar o Atlético-PR. No entanto, o maior destaque da noite da última quarta-feira foi do lado de fora do campo. A torcida rubro-negra fez a diferença, compareceu com 55.624 pessoas no estádio e fez da Cidade Maravilhosa um verdadeiro caos urbano. Ônibus, trens e ruas lotadas. Atitude digna da Nação que não cansa de exaltar um só lema: "Onde estiver, estarei".
>>> GALERIA: Confira as imagens da classificação do Fla
Torcedores que iam para Santa Cruz fizera festa no trem
Foto:  Ulisses Valentim
O fluxo de pessoas começou a aumentar já no final da tarde. As estações de metrô estavam lotadas e cerca de duas horas antes do início da partida os torcedores já faziam a festa pelos arredores do estádio: "Pelo Flamengo vale tudo. Trem, ônibus, transito ou calor. Hoje tem festa do Fla e show do Brocador", projetou o estudante Caio Lima, de 21 anos, na estação de metrô do Maracanã.
O trajeto dos ônibus da Central até o Maracanã fizeram seu percurso com tempo dobrado. Tudo parado nas ruas e as cores que pintavam o Rio eram o vermelho e o preto. Camisas, bandeiras e alegria. No estádio não foi diferente. A torcida apoiou a todo momento, e não deu bola para os altos preços dos ingressos para se fazer presente junto ao time da Gávea, que reconheceu o apoio da torcida durante os 90 minutos da partida contra o Goiás.
Torcida do Fla homenageou o Brocador Hernane
Foto:  Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia
"Com essa torcida maravilhosa gritando, o Flamengo se sente em casa, a vontade aumenta e a ansiedade de fazer o gol dobra; mas é uma ansiedade boa", afirmou Hernane, autor de um dos gols do Rubro-Negro na última noite.
Em campo, nem o susto inicial abalou os rubro-negros. Vitória de virada, vaga na final e festa da torcida. O Flamengo enfrentará o Atlético-PR nos dias 21 e 27 de novembro e voltará ao Maracanã justamente no duelo final pelo título da Copa do Brasil. Mais uma chance de show rubro-negro.



Fonte: Odia

    domingo, 3 de novembro de 2013

    A Madame Satã de hoje

    E atende por muitos nomes. Afinal, são muitas facetas. Com títulos como Rainha da Lapa ou Mãe Luana,  é capaz de “ir à missa de dia, ajudar mendigos na hora do almoço, dar lição em abusado de tarde e bater ponto à noite”. Luana Muniz, travesti conhecida como a nova Madame Satã do Rio, tem imóveis na Lapa, onde aluga vagas para cerca de 20 “meninas”. Usando seus dotes de atriz, circula em qualquer meio social e político. Preside a Associação de Travestis, que recebe verba até de atrizes da Globo e tem mais de 100 associados. Com 43 anos de “calçada”, Luana também capricha “em perder a classe” quando “necessário”.
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    Luana começou na ativa muito nova, pois “queria ter liberdade e tinha personalidade forte”. Adotada, tinha pai militar e mãe empresária em Vista Alegre, no subúrbio. Morou 32 anos na Europa, indo e vindo. Atualmente faz espetáculos sob encomenda ou convite, em qualquer tipo de evento, de casamento a velório. “Sou uma show-woman-gay. Danço Vivaldi, me transformo em Pomba-gira, imito diva pop. Tenho figurinos europeus de até R$ 30 mil. Sou uma ‘puta atriz’”, brinca. Toda noite faz ponto na Lapa. “Posso entrar com R$ 20 e sair com R$ 20 mil, é um negócio, sou comerciante”.
    Com nacionalidade italiana, Luana fala e lê seis idiomas e adora cozinhar, mas alguém tem que deixar tudo picado antes. Não pretende deixar as ruas tão cedo. “Até de bengala vou. Não quero nem pretendo que me aceitem, só que me respeitem. Não sofro preconceito, sofro é despeito. Vou chegar à Broadway”, garante ela, que tem uma loja na Mem de Sá.
    A Rainha da Lapa não se considera a nova Madame Satã, que conheceu pessoalmente, porque “não é baderneira”, mas vê semelhança em sua preocupação social. “Família não quer saber de gay feio, pobre ou doente. A gente ajuda, paga médico, aconselha, encaminha para abrigo. Sou contra prostituição infantil e drogas”, conta ela, que também é agente de saúde. Foi uma das fundadoras do projeto Damas, da prefeitura, que ajuda a capacitar profissionalmente transexuais. “As mais discriminadas são as lésbicas”, revela. Seu casarão é administrado por uma lésbica e protegido pelo gato Mimoso, que segundo Luana, também é gay. Mas a Lapa está se tornando um ambiente perigoso para a diva. “As lideranças daqui têm me pedido ajuda. É muito assalto”, reclama.
    Luana já foi personagem de muitos filmes e teve ensaio fotográfico exposto em Nova Iorque. Apareceu no programa da TV Globo ‘Profissão Repórter’, batendo num possível cliente. “Ele tirou onda comigo. Já sofri muito preconceito e violência. Fui amarrada em poste. Sou especialista em me defender”, explica ela, que resolve muita briga na área, na conversa ou na marra. “Aprendi a ser mulher com as mulheres, a ser homem com os homens, mas sou travesti por excelência”.

    1) O QUE FAZ O PROJETO DAMAS?
    Cria oficinas de capacitação para transexuais. Há informações em smsdc-esfpoprua.blogspot.com. O projeto atende 20 pessoas por 4 meses.

    2) HÁ MUITA PROCURA?
    Segundo Luana Muniz, 80% dos travestis são bem-sucedidos e organizados e 90% querem trabalhar na rua. Mas os outros 10% precisam de ajuda pois sofrem preconceito.

    3) O CUSTO DE VIDA É MAIS CARO PARA TRAVESTIS?
    Segundo Luana, sim. Ela conta que vendedores e locadores cobram mais caro porque elas são de “vida fácil”.

    4) QUEM FOI MADAME SATÃ?
    Transformista brasileiro, personagem emblemático da vida noturna e marginal carioca na primeira metade do século 20. Sua história virou filme.

    5) O QUE FAZ A ASSOCIAÇÃO DE TRAVESTIS?
    Além de ajudar os necessitados, organiza shows e eventos beneficentes. Metade dos associados é beneficiário e não contribui.




    FONTE: ODia

    sexta-feira, 18 de outubro de 2013

    Garrincha faria hoje 80 anos, mas jogador não



    tem túmulo próprio nem museu para seu acervo 



    no Rio de Janeiro





    Rosângela Santos, filha do jogador, no túmulo do pai: “Queria algo melhor” Foto: Mazé Mixo Marcos Nunes
    Um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, Manoel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, disputou e ganhou duas Copas do Mundo com seus dribles geniais. Se estivesse vivo, nesta sexta-feira, completaria 80 anos. Apesar da trajetória de sucesso, a família do jogador ainda enfrenta dificuldades para driblar a falta de reconhecimento das autoridades (do futebol e da administração pública). Em Pau Grande, distrito de Magé, onde o ex-jogador do Botafogo viveu, não há um museu sobre o camisa 7. Para manter seu legado, uma neta de Garrincha, Alexsandra dos Santos, de 41 anos, conta com uma lanchonete, que foi reformada por um programa de TV, onde funciona um miniacervo de fotos do craque.
    A outra opção para quem quer matar as saudades do ídolo é ir até o Ciep Mané Garrincha, em Pau Grande, onde também estão expostas algumas fotos. No cemitério de Raiz da Serra, onde Garrincha está enterrado, nada lembra as glórias do tempo em que Mané vestiu a camisa da seleção brasileira. O corpo do jogador está enterrado, desde 1983, em uma sepultura coletiva, com outros três corpos, um deles de uma de suas irmãs, Rosa Santos.
    Alexsandra Santos, neta do craque, com uma foto do jogador na lanchonete onde mantém acervo de Garrincha
    Alexsandra Santos, neta do craque, com uma foto do jogador na lanchonete onde mantém acervo de Garrincha Foto: Mazé Mixo
    No jazigo do jogador, há apenas uma placa escurecida pelo tempo, onde está escrito que ali descansa aquele que foi a alegria do povo.
    — Meu pai está enterrado praticamente de favor, na sepultura de um sobrinho dele, que morreu em 1955. Ele merece uma sepultura melhor, mas nós, filhas, não temos condição de construir um jazigo — disse Rosângela Cunha Santos, de 58, umas das 11 filhas do craque.
    Rosângela Santos, uma das filhas de Garrincha
    Rosângela Santos, uma das filhas de Garrincha Foto: Fábio Guimarães
    Em meio ao descaso, uma lembrança tímida. Hoje, a Prefeitura de Magé realiza uma festa, a partir das 19h desta sexta-feira, para homenagear o craque, em Pau Grande.







    Fonte: Extra


    Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/garrincha-faria-hoje-80-anos-mas-jogador-nao-tem-tumulo-proprio-nem-museu-para-seu-acervo-no-rio-de-janeiro-10415019.html#ixzz2i5IvyuAk