Homenagear os colaboradores com tempo de casa pode e deve ser uma prática comum nas organizações, mas promover estes profissionais para novas posições apenas utilizando este critério não é um caminho saudável. Segundo o coordenador de pós-graduação na Kroton Educacional, Saulo Maciel, é justo diferenciá-los com remunerações extras, licenças-prêmio e talvez até a participação em um conselho consultivo para contribuir com a gestão da empresa. Porém, quando estamos falando de assumir a direção de áreas e atividades importantes, aí não há outro caminho além do mérito e da avaliação por competências. Se o profissional mais experiente conseguir unir ambas as características, tempo de casa e mérito, todos ganham com esse tipo de movimentação.
Entende-se carreira hoje, como algo dinâmico e crescente. Assim, se o crescimento do profissional é bom e acontece dentro de uma mesma empresa e ela também se desenvolve muito bem, o fato pode, sem sombra de dúvida, ser muito positivo para todos, profissional, colegas de trabalho e organização.
“No entanto se o profissional não se desenvolveu nesse tempo, isso pode ser algo que depõe somente contra ele e reflete em toda a equipe. Se isso acontecer, o colaborador jamais deve se justificar dizendo que a empresa não ofereceu condições de desenvolvimento/crescimento, assumir a responsabilidade é uma atitude mais nobre”, salienta a coach de carreira, empresarial e diretora da CrerSerMais, Roselake Leiros.
O
colaborador ideal
Atualmente, a maioria das organizações procuram um perfil com visão abrangente de negócios, mais dinâmico e com capacidade de entender e conhecer novas empresas e segmentos. Com isso, elas preferem os profissionais que ficam no máximo até 05 anos em cada experiência anterior.
“Esse perfil de profissional tem uma ‘oxigenação’ nas tarefas e se adapta com mais facilidade com outros colegas e com trabalhos em equipe. Para as empresas que querem ter ou manter a qualidade em seus times, a regra é a mesma: contratar novas ideias, novos perfis, novas visões sobre o mercado e deixar para trás os paradigmas que só atrasam resultados positivos”, afirma o diretor comercial da Corporate RH, Ruxdi Saleh.
Benefícios e
entraves nas relações
As competências técnicas e relacionais são cada dia mais valorizadas em nossos tempos. São elas que alavancam o crescimento, por isso, buscar sempre meios de aprender e mostrar o que sabe através de boas sugestões e um admirável relacionamento com as pessoas são questões do dia a dia.
Em geral, estas práticas são bem percebidas através dos números que produzem os profissionais novos e os antigos no mesmo ambiente de trabalho, e da fluidez nos relacionamentos interpessoais dentro de cada setor. Antigos funcionários tanto podem possibilitar coisas boas, sendo uma ponte e uma motivação para os mais novos, como podem contaminar com maus hábitos, fofocas, ciúmes, melindres entre outras coisas que limitam o crescimento do todo.
“Busque sempre oportunidades além das que a empresa oferece para crescer tecnicamente e em seus recursos naturais e comportamentais como confiança, comunicação, relacionamentos interpessoais, liderança, visão sistêmica, trabalho em equipe, etc. Tenha seu plano de carreira e crie estratégias que possa colocar em prática, e lógico, verifique se os valores das empresas estão alinhados aos seus valores pessoais e profissionais. Esteja sempre de olho nas oportunidades . Seja profissional e evite o excesso de intimidades”, conclui Roselake.
Fonte: MSN Empregos
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