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domingo, 23 de junho de 2013

Manifestantes seguem para o Centro de São Paulo

 
O grupo de 4 mil manifestantes que fechou no início da tarde deste sábado a Avenida Paulista seguiu, por volta das 17 horas, para a região central de São Paulo e interrompeu o trânsito de veículos na Rua da Consolação nas proximidades da Praça Roosevelt, esquina com a Rua Caio Prado.

Segundo a companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a pista no sentido Centro está interditada. Os manifestantes protestam contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público e que tramita no Congresso Nacional.

Associações ameaçam ir à Justiça para impedir que médicos estrangeiros atuem no SUS

Entidades criticam 'importação' de médicos

 
 
BRASÍLIA - As entidades médicas nacionais divulgaram neste sábado, 22, nota de repúdio ao anúncio da presidente Dilma Rousseff de que médicos de outros países irão ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Em carta aberta aos médicos e à população brasileira, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam preocupação com a medida e ameaçam ir à Justiça para evitar a entrada de médicos estrangeiros no País. Afirmam que "o caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional".
Segundo estas entidades, a decisão de importar médicos expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, "à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados". Para elas, a medida "tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o SUS".
Com o objetivo de conter as manifestações que ocorrem pelo País, a presidente fez na sexta um pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e televisão, e informou que irá conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes, governadores e prefeitos para tentar fazer um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. Entre as linhas de ação, está trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS.
As entidades lembram que Dilma foi vítima de grave problema de saúde, há alguns anos quando foi tratada por centros de excelência do País, com médicos capacitados em escolas brasileiras. "O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias", reagem.
A nota de repúdio diz que os "médicos importados" não irão compensar a falta de leitos, de medicamentos e de ambulâncias, além das más condições dos hospitais, e cobram ações e recursos para a área da saúde. "Os protestos não pedem médicos estrangeiros, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando o caos na assistência", avaliam.
As associações afirmam que os médicos e a população não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na Constituição e a vida dos cidadãos brasileiros. Tomarão todas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no Brasil, com base na dignidade humana.












FONTE:  ESTADÃO

Marcha das Vadias reúne cerca de 1,5 mil pessoas em Brasilia

 

Na defesa do fim da violência contra a mulher, cerca de 1,5 mil pessoas participaram da Marcha das Vadias, que aconteceu neste sábado em Brasília. Com gritos "eu quero tchu, eu quero tcha, eu quero liberdade já" e "vem pra rua, vem, contra o machismo", o grupo circulou pela área central da capital. Grande parte dos cartazes criticava o projeto da "Cura Gay" e o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), além de defender a legalização do aborto.

Entre as manifestantes, várias contavam que foram marchar pela primeira vez. É o caso da Karola Marques, de 19 anos, que estava vestida com sutiã e minissaia. "Ninguém pode me julgar pela roupa que eu uso. Tem de me conhecer para saber quem sou eu", disse. Ela defende a legalização do aborto. "Estuprador não é pai", defendeu a jovem, que ficou sabendo do evento pelas redes sociais.

A atriz Tatiana Bittar, de 33 anos, também foi "vadia" pela primeira vez. Segurando um cartas com a mensagem "Estado, não se meta no meu útero", ela mostrava indignação com o fato de o pastor Marco Feliciano presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. "A igreja não pode estar no governo, somos um país laico", colocou.

Uma das organizadoras do evento, Julia Zamboni, avalia que a população brasileira "está com muita vontade de ir para as ruas". Questionada sobre o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, Julia avaliou que ela cumpriu o papel dela e disse que considerou o pronunciamento bom. "Mas não serviu para calar a nossa voz", concluiu.

Se a ocorrência de muitas manifestações pelo País estimula mais pessoas a irem às ruas, também confunde quem não está dentro do protesto. A vendedora Zenilda Lopes, de 26 anos, assistiu a marcha passar na rodoviária. Ela disse apoiar o protesto, mas não sabia que era pelas causas feministas. "Eu apoio. Se eu não tivesse trabalhando, estaria aí junto. Se não abrir a boca, vai continuar a corrupção."

Gritaria

Apesar de não ter ocorrido violência física durante a marcha, uma repórter do jornal Correio Braziliense foi hostilizada por manifestantes. Ao se aproximar de um homem que havia sido expulso da marcha, para entrevistá-lo e ouvir o motivo, ela ouviu gritos de "mídia fascista".

A organização da Marcha das Vadias explicou à reportagem que a marcha é espontânea e que, em muitos momentos, as pessoas têm atitudes que não estavam programadas.







Fonte: MSN Brasil