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sábado, 30 de novembro de 2013

Taís Araújo diz que preconceito no Brasil é "como um vírus"

29/11/2013 - 18h18
 

DE SÃO PAULO
 
Taís Araújo, 35, contou em entrevista que já foi discriminada por ser negra.
"No Brasil o preconceito aparece como um vírus", comparou. "Ele vai mudando de forma o tempo todo e as pessoas vão criando 'vacinas' que se encaixam em cada uma dessas formas. Mas o resultado é sempre o mesmo: a depreciação, o desejo de acabar com a autoestima da pessoa."
A atriz disse que vai orientar o filho João Vicente, de dois anos, a tentar escapar dessas "armadilhas".
"O pior da maternidade é ver sua impotência", avaliou. "Ver que não dá para se sentir uma leoa diante de sua cria, que não dá para livrar seu filho dos males. E isso também nem é bom, porque ele precisa aprender a se virar."
Formada em jornalismo, Taís disse ainda que pretende voltar a estudar. Ela pensa em cursar pedagogia, letras ou história. Ou ainda retomar a faculdade de teatro, que ela abandonou pela metade.
"Se você não estuda, fica sempre um pouco capenga", afirmou. "Novela é algo absolutamente popular. Se quero passear por outros gêneros, tenho que me arriscar em outros lugares."
"E acredito muito no teatro para me embasar", contou. "Toda vez que eu faço uma temporada e volto para a tevê, volto mais forte e experiente. Vou fazer teatro para o resto da vida."



Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Spike Lee se impressiona com torcida do Flamengo: 'Nunca vi nada igual'

Na companhia do cantor Seu Jorge, cineasta foi ao jogo e ficou encantado com a festa rubro-negra no Maracanã


Rio - Nem mesmo Spike Lee conseguiu resistir à energia da torcida do Fla. O renomado diretor de cinema americano esteve no Maracanã na final da Copa do Brasil, na companhia de Seu Jorge. Mais tarde, em sua conta no Instagram, o diretor postou uma foto sua com o cantor, vestidos com a camisa do Fla, e contou suas impressões sobre o jogo, afirmando nunca ter visto nada parecido antes.
Seu Jorge e Spike Lee estiveram presentes no Maracanã. Cineasta americano se impressionou com torcida rubro-negra
Foto:  Divulgação
"Não teve Knicks contra Clippers nesta noite. Seu Jorge e eu testemunhamos um emocionante 2 a 0 para o Flamengo contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil no mundialmente famoso estádio do Maracanã, no Rio. Onde também será disputada a final da Copa do Mundo. Não vou mentir. O jogo desta noite fez o nosso Super Bowl parecer a World Series infantil. O lugar estava enlouquecido durante todo o jogo. Meus ouvidos ainda estão zunindo e o jogo já acabou há mais de uma hora. Nunca ouvi uma torcida gritar tão alto em toda minha vida."
Em sua visita ao Brasil, outro assunto relativo a futebol já veio à tona: o veto da Fifa ao casal Camila Pitanga e Lázaro Ramos. Sempre engajado, o roteirista fez fortes críticas à atitude da Entidade máxima do futebol. Seu jorge também se posicionou sobre o assunto e insinuou que a escolha tivesse cunho racista.


Fonte: Odia

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Mostra reúne registros fotográficos do fim da escravidão no Brasil

A exposição "Emancipação, Inclusão e Exclusão. Desafios do Passado e do Presente", em cartaz na sede do MAC na Cidade Universitária (zona oeste de São Paulo), reúne registros do cotidiano da população negra no Brasil do fim do século 19, época em que a escravidão foi oficialmente abolida do país.
Ao todo ficam à mostra 72 trabalhos de nomes importantes, como Marc Ferrez, Victor Frond e George Leuzinger, ampliados de negativos originais da época. Nela são retratados escravos e recém-libertos.

As imagens, selecionadas pela curadoria de Lilia Schwarcz, Maria Helena Machado e Sergio Burgi, pertencem ao acervo do Instituto Moreira Salles.








 






 
 
 
 
 
 
Fonte: FOLHA

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Torcida do Flamengo pára o Rio em noite de festa completa no Maracanã

Ruas e transportes públicos protagonizam 'domínio rubro-negro' na noite que o time garantiu seu lugar na decisão da Copa do Brasil

ULISSES VALENTIM
Rio - De parar a cidade. O Flamengo fez o dever de casa, venceu o Goiás por 2 a 1 no Maracanã e garantiu um lugar na decisão da Copa do Brasil, onde vai enfrentar o Atlético-PR. No entanto, o maior destaque da noite da última quarta-feira foi do lado de fora do campo. A torcida rubro-negra fez a diferença, compareceu com 55.624 pessoas no estádio e fez da Cidade Maravilhosa um verdadeiro caos urbano. Ônibus, trens e ruas lotadas. Atitude digna da Nação que não cansa de exaltar um só lema: "Onde estiver, estarei".
>>> GALERIA: Confira as imagens da classificação do Fla
Torcedores que iam para Santa Cruz fizera festa no trem
Foto:  Ulisses Valentim
O fluxo de pessoas começou a aumentar já no final da tarde. As estações de metrô estavam lotadas e cerca de duas horas antes do início da partida os torcedores já faziam a festa pelos arredores do estádio: "Pelo Flamengo vale tudo. Trem, ônibus, transito ou calor. Hoje tem festa do Fla e show do Brocador", projetou o estudante Caio Lima, de 21 anos, na estação de metrô do Maracanã.
O trajeto dos ônibus da Central até o Maracanã fizeram seu percurso com tempo dobrado. Tudo parado nas ruas e as cores que pintavam o Rio eram o vermelho e o preto. Camisas, bandeiras e alegria. No estádio não foi diferente. A torcida apoiou a todo momento, e não deu bola para os altos preços dos ingressos para se fazer presente junto ao time da Gávea, que reconheceu o apoio da torcida durante os 90 minutos da partida contra o Goiás.
Torcida do Fla homenageou o Brocador Hernane
Foto:  Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia
"Com essa torcida maravilhosa gritando, o Flamengo se sente em casa, a vontade aumenta e a ansiedade de fazer o gol dobra; mas é uma ansiedade boa", afirmou Hernane, autor de um dos gols do Rubro-Negro na última noite.
Em campo, nem o susto inicial abalou os rubro-negros. Vitória de virada, vaga na final e festa da torcida. O Flamengo enfrentará o Atlético-PR nos dias 21 e 27 de novembro e voltará ao Maracanã justamente no duelo final pelo título da Copa do Brasil. Mais uma chance de show rubro-negro.



Fonte: Odia

    domingo, 3 de novembro de 2013

    A Madame Satã de hoje

    E atende por muitos nomes. Afinal, são muitas facetas. Com títulos como Rainha da Lapa ou Mãe Luana,  é capaz de “ir à missa de dia, ajudar mendigos na hora do almoço, dar lição em abusado de tarde e bater ponto à noite”. Luana Muniz, travesti conhecida como a nova Madame Satã do Rio, tem imóveis na Lapa, onde aluga vagas para cerca de 20 “meninas”. Usando seus dotes de atriz, circula em qualquer meio social e político. Preside a Associação de Travestis, que recebe verba até de atrizes da Globo e tem mais de 100 associados. Com 43 anos de “calçada”, Luana também capricha “em perder a classe” quando “necessário”.
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    Luana começou na ativa muito nova, pois “queria ter liberdade e tinha personalidade forte”. Adotada, tinha pai militar e mãe empresária em Vista Alegre, no subúrbio. Morou 32 anos na Europa, indo e vindo. Atualmente faz espetáculos sob encomenda ou convite, em qualquer tipo de evento, de casamento a velório. “Sou uma show-woman-gay. Danço Vivaldi, me transformo em Pomba-gira, imito diva pop. Tenho figurinos europeus de até R$ 30 mil. Sou uma ‘puta atriz’”, brinca. Toda noite faz ponto na Lapa. “Posso entrar com R$ 20 e sair com R$ 20 mil, é um negócio, sou comerciante”.
    Com nacionalidade italiana, Luana fala e lê seis idiomas e adora cozinhar, mas alguém tem que deixar tudo picado antes. Não pretende deixar as ruas tão cedo. “Até de bengala vou. Não quero nem pretendo que me aceitem, só que me respeitem. Não sofro preconceito, sofro é despeito. Vou chegar à Broadway”, garante ela, que tem uma loja na Mem de Sá.
    A Rainha da Lapa não se considera a nova Madame Satã, que conheceu pessoalmente, porque “não é baderneira”, mas vê semelhança em sua preocupação social. “Família não quer saber de gay feio, pobre ou doente. A gente ajuda, paga médico, aconselha, encaminha para abrigo. Sou contra prostituição infantil e drogas”, conta ela, que também é agente de saúde. Foi uma das fundadoras do projeto Damas, da prefeitura, que ajuda a capacitar profissionalmente transexuais. “As mais discriminadas são as lésbicas”, revela. Seu casarão é administrado por uma lésbica e protegido pelo gato Mimoso, que segundo Luana, também é gay. Mas a Lapa está se tornando um ambiente perigoso para a diva. “As lideranças daqui têm me pedido ajuda. É muito assalto”, reclama.
    Luana já foi personagem de muitos filmes e teve ensaio fotográfico exposto em Nova Iorque. Apareceu no programa da TV Globo ‘Profissão Repórter’, batendo num possível cliente. “Ele tirou onda comigo. Já sofri muito preconceito e violência. Fui amarrada em poste. Sou especialista em me defender”, explica ela, que resolve muita briga na área, na conversa ou na marra. “Aprendi a ser mulher com as mulheres, a ser homem com os homens, mas sou travesti por excelência”.

    1) O QUE FAZ O PROJETO DAMAS?
    Cria oficinas de capacitação para transexuais. Há informações em smsdc-esfpoprua.blogspot.com. O projeto atende 20 pessoas por 4 meses.

    2) HÁ MUITA PROCURA?
    Segundo Luana Muniz, 80% dos travestis são bem-sucedidos e organizados e 90% querem trabalhar na rua. Mas os outros 10% precisam de ajuda pois sofrem preconceito.

    3) O CUSTO DE VIDA É MAIS CARO PARA TRAVESTIS?
    Segundo Luana, sim. Ela conta que vendedores e locadores cobram mais caro porque elas são de “vida fácil”.

    4) QUEM FOI MADAME SATÃ?
    Transformista brasileiro, personagem emblemático da vida noturna e marginal carioca na primeira metade do século 20. Sua história virou filme.

    5) O QUE FAZ A ASSOCIAÇÃO DE TRAVESTIS?
    Além de ajudar os necessitados, organiza shows e eventos beneficentes. Metade dos associados é beneficiário e não contribui.




    FONTE: ODia