DE SÃO PAULO
Taís Araújo, 35, contou em entrevista que já foi discriminada por ser negra. "No Brasil o preconceito aparece como um vírus", comparou. "Ele vai mudando de forma o tempo todo e as pessoas vão criando 'vacinas' que se encaixam em cada uma dessas formas. Mas o resultado é sempre o mesmo: a depreciação, o desejo de acabar com a autoestima da pessoa."
A atriz disse que vai orientar o filho João Vicente, de dois anos, a tentar escapar dessas "armadilhas".
"O pior da maternidade é ver sua impotência", avaliou. "Ver que não dá para se sentir uma leoa diante de sua cria, que não dá para livrar seu filho dos males. E isso também nem é bom, porque ele precisa aprender a se virar."
Formada em jornalismo, Taís disse ainda que pretende voltar a estudar. Ela pensa em cursar pedagogia, letras ou história. Ou ainda retomar a faculdade de teatro, que ela abandonou pela metade.
"Se você não estuda, fica sempre um pouco capenga", afirmou. "Novela é algo absolutamente popular. Se quero passear por outros gêneros, tenho que me arriscar em outros lugares."
"E acredito muito no teatro para me embasar", contou. "Toda vez que eu faço uma temporada e volto para a tevê, volto mais forte e experiente. Vou fazer teatro para o resto da vida."
Fonte: Folha de São Paulo
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